quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Jogadores lamentam falta de pontaria e Tissot promete limpa no elenco

Após a derrota para o Santo André, os jogadores e o técnico Marcelo Oliveira lamentaram os gols perdidos durante a partida. Para o treinador, o Tricolor não soube explorar os contra-ataques no primeiro tempo e conseguiu dominar a segunda etapa, mas não soube finalizar. Opinião semelhante a de Serginho Catarinense. "Equilibramos o jogo, chegamos ao empate e poderíamos ter virado. Fomos infelizes nas finalizações", disse.

Uma oportunidade que poderia ter mudado o jogo foi do atacante William, que perdeu uma chance clara de virar o placar. "Sentimos muito essa derrota. Ainda mais que eu sei que eu perdi um gol que poderia ter mudado o jogo. Quando eu vi, o goleiro já estava em cima da jogada", comentou. Estando apenas cinco pontos acima da zona do rebaixamento, essa situação incômoda foi comentada nos vestiários.

"Estamos mais perto da zona do que do G4. Temos que ir agora, degrau por degrau, para depois pensarmos em subir", disse Murilo. Já o goleiro Juninho, um dos atletas mais exaltados, criticou alguns companheiros de equipe que estariam fazendo corpo mole. "Eles (jogadores) tem que se dedicar um pouco mais. Depois da Copa do Mundo, alguns ficaram pensando apenas nas dificuldades externas. Tem que pensar dentro de campo", declarou, se referindo aos problemas financeiros que o Paraná vem enfrentando. Em um tom um pouco mais agressivo, o vice-presidente, Aramis Tissot, defendeu a permanência do técnico Marcelo Oliveira e prometeu uma limpa no elenco.

“O Marcelo (Oliveira, treinador) fica, mas vamos chamar alguns jogadores para acertar a rescisão do contrato”, disse, sem citar nomes. Tissot afirmou que não é possível um time se comportar desse modo dentro de campo e afirmou que muitos atletas são “gente boa” no dia a dia, mas não possuem rendimento nas partidas. “Prefiro um bandido fora de campo, mas que resolva dentro. Tem jogadores que não tem mais condições de vestir a camisa do Paraná Clube. Passou, chega, sem condições”, disse.

Tissot reclamou da qualidade técnica de alguns jogadores e da disposição deles, mas também declarou ter sua parcela de culpa. “Eu me culpo, pois somos nós da diretoria que trazemos. Porém, muitos vieram por causa das dificuldades financeiras. Fizemos aquela aposta em valores menores que já deram certo antes”.

Ainda sobre a situação financeira, o vice-presidente se diz refém do dinheiro para manter o clube. “Nossa folha salarial é de R$ 300 mil por mês. Qualquer um sabe que é um valor muito baixo para o futebol atual. Fazemos o que podemos”. O dirigente declarou estar muito desgastado com todos os problemas e já anunciou sua saída do Tricolor. “Minha vida no Paraná Clube termina em novembro”, encerrou Tissot.

Fonte: Paranistas.com

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